Em 1848, é publicada a segunda edição de seu romance Wuthering Heights, e sua identidade é revelada. O público leitor, que já estava escandalizado com o desconcertante romance, fica ainda mais chocado ao saber que a filha de um pastor era a responsável por personagens tão intensos e incomuns para o padrão da época.
Em dezembro do mesmo ano, aos 30 anos de idade, Emily Brontë morre em decorrência de uma tuberculose, deixando como herança para a humanidade um dos maiores clássicos do romantismo inglês.
A trama inicia-se numa noite tempestuosa e sobria que leva o Sr. Lookwood, o novo inquilino da Fazenda Thrushcross Grange à uma visita de cortesia ao seu rude senhorio, Sr. Heathicliff no Wuthering Heights.
Lá ele encontra estranhos personagens e fica curioso. Tentando desvendar os mistérios de Wuthering Heights, sr. Loockwood persuade sua governanta Nelly Dean a contar-lhe a história das famílias Earnshaw e Linton. Nelly conta então a trágica história das famílias que começa com o Sr. Earnshaw voltado para casa de uma viagem. Seus filhos Catherine e Hindley ficam consternados ao descobrirem que ele não trouxe os presentes que prometera, mas sim um novo irmão adotivo, a quem o Sr. Earnshaw dá o nome de Heathcliff.
Hindley maltrata e menospreza Heathcliff, mas Cathy logo se interessa pelo menino taciturno que lhe retribui o amor. Entretanto, alguns anos adiante Cathy resolve casar com o seu vizinho rico, Edgar Linto. Buscando ascensão social e também resgatar Heathcliff da condição miserável à qual foi rebaixado por Hindley após a morte do Sr. Earnshaw. Porém, o plano de Cathy falha, pois Heathcliff ao ouvi-la, desaparece durante algum tempo.
Rico e furioso por causa do casamento de Cathy e Linton, Heathcliff retorna ao Morro dos Ventos Uivantes para executar sua vingança.
Bibliografia:
BRONTË, Emily (2010), O Morro dos Ventos Uivantes, Editora Abril. V. 23, Trad. Raquel de Queirós.