sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Pinóquio

COLLODI, Carlo (1826-1890). As aventuras de Pinóquio: História de um boneco. São Paulo: Cosac Naify, 2ª. ed., 2012.


"As mentiras, meu menino, são logo reconhecidas, pois são de duas espécie: há mentiras que têm perna curta e mentiras que têm nariz comprido". 
(In: As aventuras de Pinóquio, p. 144)

Em Pinóquio, Carlo Callodi nos contá a história de um boneco de madeira malcriado e metido a malandro que acaba por sempre se meter nas confusões mais inusitadas. Originalmente a história de Pinóquio foi publicada em capítulos semanais no Jornal das Crianças, publicação italiana dirigida ao público infantil, e talvez por isso carregue um tom moralista. A cada vez que Pinóquio se vê em apuros por conta de sua preguiça, ambição, insolência e desobediência os jovens leitores são chamado a refletir sobre o que acontece aos meninos maus.

Mas apesar do tom moralista presente na história é impossível não se divertir lendo sobre as confusões em que Pinóquio se envolve. Meu episódio favorito é aquele em que Pinóquio é convencido a partir para o país dos folguedos onde as crianças não precisam ir a escola e passam seus dias brincando. Mas é claro que isso tem uma consequência que leva o nosso querido Pinóquio a mais uma série de novas aventuras.

Além de seu pobre pai Gepetto. Pinóquio é sempre socorrido pela boa fada de cabelos turquesa até que em algum momento, após tanta traquinagem, Pinóquio aprende sua lição e literalmente se transforma em um bom menino. 

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